quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

CACTO DE NATAL

Um cacto sem àgua, sobrevive...

Um cacto sem Sol, aguenta-se...

Um cacto sem terra, agarra-se às rochas e resiste...

Afinal, o que consegue derrubar um cacto?

Qual a fórmula para o fazer desistir de lutar e espernear?

Estar só...no meio do deserto, ou no meio da sala... não importa...

No Natal, nenhum cacto devia ficar só...

Que se encoste a uma roseira, a um feto, a uma orquídea ou a outro cacto...

Que pisque o olho ao azevinho do arranjo piroso em cima da mesa e faça caretas ao pinheirinho...de certeza que ficará lindo ao lado do presépio!

Porque um cacto sozinho... fica sem forças, sem vontades e sem sonhos e murcha...

Mas este Natal, entendi que mesmo com frio, mesmo com neve... um certo cacto, numa certa sala, rodeado de certas plantas muito especiais... está a florir, umas florzinhas que parecem azeitonas cor de rosa (nenhum cacto é perfeito)... que de certeza estarão abertas no Natal... e tudo ficará bem outra vez...

Cacto teimoso este, que faz tudo ao contrário dos outros....

Mensagem do dia:
Quando um cacto fala, os gatos baixam as orelhas... :)

Sem comentários: